segunda-feira, 14 de junho de 2010

A arquitetura inovadora de Niemeyer


Na década de 1940, uma construção que marcou época na arquitetura brasileira foi o conjunto arquitetônico da pampulha, em Belo Horizonte, projetado por Oscar Niemeyer.

Apesar de a construção de Niemeyer ter-se dado com o Pavilhão da Feira Mundial de Nova York, em 1939-1940, foi na Pampulha que ele marcou toda a sua capacidade criadora.

Embora hoje as obras de Niemeyer já não exerçam sobre os jovens arquitetos a atração dos anos 1950 e 1960, é impossível não reconhecer a demensão nacional que ganharam, pois as formas criadas por ele encontram-se incorporadas e consumidas pelo povo. "Pelo Brasil afora, por exemplo, milhares de caminhões percorrem as estradas ostentando em sua decoração ingênuas as mais variadas estilizações da coluna do Palácio da Alvorada, coluna que também surge aqui e ali na alvenaria de tijolos de construções populares do país..."

Para bem apreciar a obra de Niemeyer, é interessante ler o que ele escreveu sobre as linhas de sua arquitetura.


Não é ângulo reto que me atrai.

Nem a linha reta, dura e inflexível,

criada pelo homem.

O que me atrai é a curva livre e sensual.

A curva que encontro nas montanhas

do meu país,

no curso sinuoso dos seus rios,

nas ondas do mar

nas nuvens do céu,

no corpo da mulher preferida.

De curvas é feito todo o Universo.

O Universo Curvo de Einstein.


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