domingo, 19 de dezembro de 2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ESTUDANTE

Ser Estudante é...

É um dia, quando criança, pegar no lápis
sem saber o que fazer e traçar as primeiras linhas.
É dizer que está com dor de cabeça em dia de avaliação ou
deixar a brincadeira de lado para estudar.
É alcançar nota com o esforço dos colegas ou
se mostrar interessado em aprender.
É obter dez na prova de Matemática e
exibir pra turma inteira ou ficar feliz porque
as noites de estudo foram recompensadas.
É esconder dos pais os dias de reunião ou
f azê-los lembrar que todo encontro é importante.
É torcer para que o ano letivo chegue ao fim ou
aproveitar cada dia de aula.
É ser aprovado no vestibular sem um objetivo ou
ter certeza do caminho que quer seguir.
É concluir a faculdade e acreditar que aprendeu tudo ou
admitir que ainda tem muito que aprender.
Ser estudante é atingir o ápice do ensino e
descobrir que a melhor escola é a vida.
Tatiane da Silva

SOLECISMO

É o desvio em relação à sintaxe. Pode ser:
* De concordância
- Haviam pessoas. ( o certo seria havia)
- Fazem dois mese. ( o certo seria faz)
- Faltou muitos alunos. (o certo seria faltaram)
* De regência
- Obedeça o chefe. ( o certo seria ao chefe)
- Assisti o filme. ( o certo seria ao filme)
* De colocação
- Tinha ausentado-me (tinha me ausentado)
- Não espere-me ( não me espere)

PLEONASMO

É a repetição desnecessária de uma expressão.
Exemplos:
* Criar novos...
* Hemorragia de sangue
* Subir para cima
* Panorama geral
* Antecipar para antes
A mim me parece

ARCAÍSMO

É o uso de expressões que caíram em desuso.

Exemplos:
quiçá= talvez
à guisa de = à maneira de
físico = médico
obséquio = favor

PLEBEÍSMO

Qualquer desvio que caracteriza a falta de instrução. As gírias são um bom exemplo de plebeísmo.

E por vocês eu viveria tudo outra vez...

O que é verdadeiro dura para sempre...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Quadrilha

João amava teresa que amava Raimundo


Que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili


Que não amava ninguém.


João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,


Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,


Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes


Que não tinha entrado na história.


Carlos Drummond de Andrade





POESIA DE 30

Julgue os itens.

a. ( ) A poesia da segunda geração modernista foi, uma poesia de questionamento.
b. ( ) O "estar-no-mundo" e a existência humana foram os maiores questionamentos dos poetas de 30.
c. ( ) Os poetas de 30 incorporam em suas produções as conquistas formais por que tinham se empenhado os primeiros modernistas.
d. ( ) Os poetas da segunda geração de 30 estam livres de combater o passado.
e. ( ) Os poetas da segunda geração de 30 precisavam combater o passado.
RESPOSTAS
a. C
b. C
c. C
d. C
e. E

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A arquitetura inovadora de Niemeyer


Na década de 1940, uma construção que marcou época na arquitetura brasileira foi o conjunto arquitetônico da pampulha, em Belo Horizonte, projetado por Oscar Niemeyer.

Apesar de a construção de Niemeyer ter-se dado com o Pavilhão da Feira Mundial de Nova York, em 1939-1940, foi na Pampulha que ele marcou toda a sua capacidade criadora.

Embora hoje as obras de Niemeyer já não exerçam sobre os jovens arquitetos a atração dos anos 1950 e 1960, é impossível não reconhecer a demensão nacional que ganharam, pois as formas criadas por ele encontram-se incorporadas e consumidas pelo povo. "Pelo Brasil afora, por exemplo, milhares de caminhões percorrem as estradas ostentando em sua decoração ingênuas as mais variadas estilizações da coluna do Palácio da Alvorada, coluna que também surge aqui e ali na alvenaria de tijolos de construções populares do país..."

Para bem apreciar a obra de Niemeyer, é interessante ler o que ele escreveu sobre as linhas de sua arquitetura.


Não é ângulo reto que me atrai.

Nem a linha reta, dura e inflexível,

criada pelo homem.

O que me atrai é a curva livre e sensual.

A curva que encontro nas montanhas

do meu país,

no curso sinuoso dos seus rios,

nas ondas do mar

nas nuvens do céu,

no corpo da mulher preferida.

De curvas é feito todo o Universo.

O Universo Curvo de Einstein.


Redação - Passando a limpo!

Não esqueça! Não podem faltar na redação:


  • Título curto, claro e objetivo
  • Introdução, desenvolvimento e conclusão
  • Coerência e clareza
  • Português correto, simples e sem rebuscamentos
  • Letra legível
  • Revisão

Exercícios de Gramática

Assinale C para as frases gramaticalmente corretas e estilisticamente aceitáveis na norma culta, e com E as erradas.

1. ( ) Tratam-se de contratos onde as cláusulas contêm graves imprecisões.
2. ( ) De acordo com a meteorologia, podem haver fortes pancadas de chuva à tarde.
3. ( ) Ele é um dos doze ministros que participarão da conferência.
4. ( ) A proposta da chapa é ótima e vem de encontro aos nossos interesses, por isso votaremos nela.
5. ( ) De acordo com os juristas, a lei só poderia vigir no ano que vem.
6. ( ) O novo presidente da filial brasileira da Carbuncex, declarou que a empresa não pretende investir mais dinheiro no país.
7. ( ) Ele entrou na sala de supetão.
8. ( ) Nessa época, ela escreveu uma obra em cujas páginas se registram as mais importantes pesquisas daquele período.
9. ( ) Quem for à igreja e vir o estado em que se encontram as obras barrocas certamente ficará chocado.



Respostas
São corretas estas frases:
3, 7, 8 e 9.


São estas as correções das demais:
1. ..."Trata-se de contratos cujas cláusulas..."
2. "...pode haver fortes pancadas..."
4. "...ao encontro dos nossos..."
5. "...viger..."
6. A vírgula separa o sujeito do predicado.

Paráfrase

Paráfrase é um recurso legítimo por meio do qual se pode expressar uma frase ou um texto de modo diverso, sem que se altere o significado da primeira versão. Mas atenção: paráfrase não é cópia!

O Professora está sempre errado - Jô Soares










O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
Quando… É jovem, não tem experiência. É velho, está superado. Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.

Fala em voz alta, vive gritando. Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta às aulas, é um “Caxias”. Precisa faltar, é “turista”.

Conversa com os outros professores, está “malhando” os alunos. Não conversa, é um desligado. Dá muita matéria, não tem dó dos alunos. Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado. Não brinca com a turma, é um chato.

Chama à atenção, é um grosso. Não chama à atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo. A prova é curta, tira as chances do aluno.

Escreve muito, não explica. Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende. Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.

Exige, é rude. Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição. O aluno é aprovado, “deu mole”.

É, o professor está sempre errado mas, se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

Uso de Clichês e Provérbios


Clichês - aquelas expressões bem conhecidas e que todo mundo fala, como "colocar tudo em pratos limpos", "fechar com chave de ouro" ou "se melhorar, estraga" - devem ser evitados em redação. O uso de provérbios, ditos populares e frases feitas, geralmente construídas, revela falta de originalidade. "Os clichês e lugares-comuns são inspirados no que está correndo por aí, na imprensa, na família, entre amigos. São resultados da falta de reflexão".

Você sabia?


Algumas preposições usadas no dia a dia: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás, durante, afora, menos, salvo, exceto, como, que, em frente a, perto de, por entre, de acordo com, apesar de, a respeito de, junto de, por cima de, acerca de, além de.

As conjunções mais comuns são: portanto, logo, pois, como, mas, embora, porque, entretanto, nem ora, que, porém, todavia, quer, contudo, seja, conforme, à medida que, apesar de, a fim de que, e, contudo, ou, porquanto, se.

Incidente em Antares


Antares recebeu esse nome por que simplesmente era um nome melhor do que Povinho da caveira. Desde o início de sua existência viveram ali duas famílias, a Campolargo e a Vacariano. Entre elas sempre houve uma rixa, e os patriarcas de cada uma passava tal desavença para os filhos. Assim, a história de Antares foi marcada por brigas, torturas e assassinatos. Os habitantes da cidade tinham que tomar uma posição, sendo a favor dos Vacarianos ou dos Campolargos. Isso até mesmo dentro da política ou dos esportes. Foi Getúlio Vargas quem fez os coronéis da época se reconciliar. Benjamim Campolargo e Xisto Vacariano se reconciliaram a favor do progresso de Antares e do país. Durante todo o tempo Antares vive a política do Brasil passando por Getúlio e a ditadura, Jango, JK e os demais presidentes. Nesses tempos viviam Tibério Vacariano e Zózimo Campolargo que era governado por sua mulher D. Quitéria. Depois da morte de Zózimo o que restou das antigas famílias foi Tibério e Quitéria. Nesse momento chegou em Antares um grupo com o intuito de narrar a vida de uma cidade brasileira fronteiriça, foi assim que os jovens com colaboração de Xisto Vacariano Neto faziam perguntas e entregavam formulários. Tudo sobre Antares foi levantado, mas o livro sofreu para ser publicado e quando foi não teve uma boa aceitação. Em Antares foi odiado. Tal livro falava muito sobre a Babilônia, favela de Antares, assim logo foi classificado como um livro esquerdista, o professor Martin Francisco, chefe das pesquisas, era classificado como um comunista ligado a Moscou. Foi no ano de 1963, que Antares parou devido uma greve geral. Tibério tentou entrar em contato com o governador para que tal impedisse a greve, mas essa era direito do povo. No dia em que a greve se iniciou a cidade entrou em pânico. Inicialmente D. Quitéria Campolargo faleceu e em seguida Cícero Branco e depois o maestro fracassado, Menandro Olinda. O sepultamento de D. Quita foi preparado e concorrido, uma multidão se dirigiu ao cemitério. Porém, os coveiros também entraram em greve e assim ninguém podia ser sepultado.O prefeito major Vivaldo, o coronel Tibério, o delegado Inocêncio e outras autoridades tentaram convencer os grevistas, mas no final o caixão de D. Quita foi deixado ao lado do cemitério junto de mais seis que esperavam sepultamento. E foi durante a noite que os sete mortos se levantaram. Os que ali esperavam o sepultamento eram os já citados Cícero, D. Quita, Menandro e ainda mais Joãozinho da paz, um pacifista, “pudim de cachaça”, “Barcelona” um sapateiro comunista e Erotildes uma prostituta. Não se sabe por que, mas esses mortos se levantaram e na manhã do dia 13 de dezembro de 1963, voltaram ao centro de Antares.Cícero era advogado quando vivo e assim se tornou o representante dos outro seis mortos, por isso foi em busca de papéis que o ajudaria na conquista do sepultamento dos defuntos. D. Quita foi até sua casa onde encontrou seus genros e filhas brigando pelas jóias com as quais ela queria ser enterrada, Erotildes foi visitar sua amiga com quem dividia um quarto quando viva, Meandro voltou à sua casa para tocar Beethoven, Barcelona foi a sua casa e a outros lugares. Joãozinho esteve com padre Pedro-Paulo e assim esteve com sua esposa Rosinha. Ele havia sido assassinado em função de torturas dos homens do delegado Inocêncio, e Ritinha também as sofrera, sendo assim Joãozinho ao ter com a mulher por intermédio do padre preparou também a fuga dela com o filho deles na barriga para a Argentina. Cícero esteve com o prefeito e declarou que eles e os outros seis mortos queriam ser sepultados, caso contrário ficariam a apodrecer no coreto da praça principal. O prefeito esteve por sua vez com os homens influentes de Antares e juntos tentaram achar uma solução.Ao meio-dia em ponto, assim como combinaram, os mortos estavam no coreto e assim o prefeito, o coronel Tibério, o jornalista de Antares, o delegado, o promotor e outros homens foram ter com os defuntos. Logo a praça se encheu com o povo de Antares que vendaram o rosto para não sofrerem com o fedor dos defuntos. Foi então que a moralidade do povo foi destruída pelos defuntos. Acusações de roubos, fraudes e traições foram lançadas. E os nomes ficaram manchados. Em meio a isso, urubus voavam ao redor do coreto, pessoas desmaiavam e tinham crises nervosas e jovens gritavam em apoio aos defuntos.Depois de tudo isso a população se dispersou e os defuntos se calaram no coreto. Os ratos imergiram por toda a cidade gerando pânico e nas casas muitos brigavam e se constrangiam com as palavras ditas na praça. No dia seguinte, um grupo de homens amanheceu no coreto e atacaram os defuntos. Com tais ataques eles decidiram voltar aos seus caixões. Os grevistas também já tinham resolvido abrir as portas do cemitério. Assim os mortos foram sepultados.Os “grandes homens” de Antares entraram em uma operação borracha e assim a população esqueceu os acontecimentos vividos. Os jornalistas que chegaram pouco depois dos mortos terem sidos enterrados, foram embora acreditando terem sido vítimas de uma investida do prefeito para chamar atenção à cidade.Tibério Vacariano, um grande símbolo da história da cidade, faleceu, o padre Pedro-Paulo foi embora graças às acusações de tal ser comunista e a cidade seguiu com uma nova vida. Podendo se afirmar que sete anos após o incidente daquela sexta-feira 13, o povo de Antares não se lembrava mais dos sete mortos do coreto.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vestido de Noiva - Nelson Rodrigues


A peça Vestido de Noiva tem, em seu cenário, três planos que se intercalam: o plano da alucinação, o plano da realidade e o plano da memória. Alaíde, moça rica da sociedade carioca, é atropelada numa das noites do Rio. No plano da realidade, jornalistas correm para se informar e publicar em seus jornais o fato, enquanto médicos correm para salvar o corpo inerte da mulher, jogada numa mesa de operação, entre a vida e a morte. No plano da alucinação, Alaíde procura por uma mulher chamada Madame Clessi, sua heroína, que foi assassinada no início do século, vestida de noiva, pelo seu namorado. As duas se encontram e conversam. Um homem acusa Alaíde de assassina, e ela revela a Madame Clessi que assassinou o marido Pedro com um ferro após uma discussão ; o plano da memória reconstitui a cena. Mais tarde, ambas percebem que o assassinato de Pedro não passou de um sonho de Alaíde. Enquanto os médicos tentam quase o impossível para salvá-la da morte no plano da realidade, Alaíde e Madame Clessi conversam no plano da alucinação, tentando se lembrar do dia do casamento da primeira, e de duas mulheres que estavam presentes enquanto Alaíde se preparava para a cerimônia: a mulher de véu e uma moça chamada Lúcia. Ambas são, na verdade, a mesma pessoa: a irmã de Alaíde, que reclama o fato desta ter lhe roubado o namorado. Segue-se uma série de intercalações entre os planos: no plano da realidade, o trabalho dos médicos para reanimar Alaíde, e dos jornalistas querendo informações sobre a tragédia do atropelamento. Nos planos da alucinação e da memória, a história de Madame Clessi, com seu namoro com um jovem rapaz e sua morte, se funde com a de Alaíde no dia do casamento com Pedro. Segue-se a discussão com Lúcia minutos antes da cerimônia, que a acusa violentamente de ter lhe roubado o noivo. O casamento acontece, e Alaíde se vê vítima de uma conspiração entre Lúcia e Pedro, que pretendem matá-la para ficarem juntos. No plano da realidade, Alaíde morre na mesa de operação. Enquanto Alaíde assiste com Madame Clessi cenas de seu enterro e de sua discussão com Lúcia momentos antes do atropelamento, quando jura que mesmo morta não a deixaria ficar com Pedro. Lúcia, no entanto, casa-se com Pedro, mesmo tendo em sua mente a imagem de Alaíde com seu vestido de noiva.

Frases- Cecília Meireles


"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda." Cecília Meireles


"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre." Cecília Meireles


"Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira." Cecília Meireles


"Eu deixo aroma até nos meus espinhos,ao longe, o vento vai falando de mim." Cecília Meireles

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Aquarela






Aquarela

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva, e se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel, num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.vai voando, contornando a imensa curva norte e sul, vou com ela, viajando, havai, pequim ou istambul. pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e mar num beijo azul.Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená. tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo, e se a gente quiser ele vai pousar.Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida. De uma américa a outra consigo passar num segundo,giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo. Um menino caminha e caminhando chega no muro e ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está. e o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.o fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar. vamos todos numa linda passarela de uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá. Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá).e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá).giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (que descolorirá).
Toquinho


APRENDER É PRECISO


"Entre uma decepção e outra, que tal uma pausa para aprender?" Rubem Braga

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dom Casmurro


Capitu traiu ou não Bentinho????

Ler


"A leitura é o melhor caminho para o sucesso!"

Pirenópolis










































































































Pirenópolis foi fundada em 07 de outubro de 1727 por portugueses, que vieram para o garimpo de ouro, com o nome de Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte e, mais tarde, Cidade de Meia Ponte. O Garimpo teve o auge em 1750 e sofreu a decadência em 1800. Após exaurir as minas voltaram-se, os meiapontenses, para a agricultura, pecuária e comércio tropeiro. O principal produto agrícola foi o algodão, produto de exportação que ia direto para Inglaterra e era considerado como uma das melhores fibras do mundo. Havia também a produção de cana para açúcar para o comércio regional.
Figurava nesta época como comandante da cidade e região o Comendador Joaquim Alves de Oliveira, construtor da Fazenda Babilônia, a maior empresa agrícola do Centro-Oeste e um dos maiores engenhos de cana do Brasil. Meia Ponte se manteve como grande produtor agrícola e centro mercantil de Goiás, todas as picadas de Goiás passavam em Meia Ponte, até cerca de 1880, quando os principais comerciantes resolveram mudar-se para o Povoado de Santana das Antas, futura Anápolis, por sua localização menos acidentada. Daí em diante, sofreu grande decadência econômica, vindo a mudar seu nome, em 1890, para Pirenópolis, a cidade dos Pireneus, serra cujo nome lembrava por alguns os Montes Pireneus da Europa, divisa de Espanha com França.
Apesar da inatividade econômica, Pirenópolis manteve as tradições, as atividades culturais e as festas populares que a destacava das outras cidades desde os tempos da fundação. Foi em Meia Ponte que surgiu a primeira biblioteca pública; o primeiro professor público de boas letras, para ensinar a população a ler; o primeiro jornal do Centro-Oeste e o primeiro do Brasil a ser editado fora de uma capital, o A Matutina Meiapontense, que servia de correio oficial para a Província de Goiás e de mato Grosso; o primeiro cinema, o Cine-Pireneus; e três teatros na virada do século XIX para o XX. Com tudo isso, ganhou a fama de Berço da Cultura Goiana.
Durante os primórdios e meados do século XX, Pirenópolis só era lembrada por ocasião das festas, que sempre tiveram bastante destaque, como a Festa do Divino, festejada desde 1819, e um pouco de comércio de quartzito por ocasião da construção de Goiânia, em 1930. Até que com a chegada de Brasília, a atividade mineradora do quartzito se intensificou, melhoraram-se os acessos e começaram a chegar visitantes de outras localidades, como compradores de pedras para a construção de Brasília, políticos e viajantres hippies
Nos anos 80, alguns destes hippies mudarem-se na intenção de construir comunidades alternativas e ensinaram para os jovens do local o labor do artesanato de jóias de prata. Aqui se produzia, mas aqui não se vendia. Para a venda destes produtos era preciso viajar e, deste modo, divulgar a pequena cidade do interior de Goiás. Alguns ilustres políticos de Brasília, como o Embaixador Sérgio Amaral, compraram casa e mudaram. Neste momento Pirenópolis estava praticamente em ruínas, as igrejas descascadas, com goteiras e cupins, assim como as casas. Foi iniciado, então, um movimento de valorização do patrimônio histórico, já que a cidade havia guardado bens do período colonial.
Em 1989, a cidade foi tombada pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, como conjunto paisagístico e em 1997 iniciou-se um projeto de revitalização do Centro Histórico, quando a Igreja Matriz, o Cine-Pireneus, o Teatro de Pirenópolis e outros monumentos foram restaurados, reformados e reconstruídos criteriosamente.
O turismo, como atividade econômica, teve um forte impulso a partir de 2000, com a divulgação maciça de Pirenópolis e Goiás através do Governo do Estado, por meio de novelas, anúncios televisivos, revistas, carnaval carioca, etc.




IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Matriz de Pirenópolis é um dos maiores e tradicionais centros de fé católica para o povo goiano e foi dedicada à padroeira da cidade. Construída entre 1728 e 1732 no auge da mineração do ouro. Foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1941 e restaurada entre 1996 e 1999. Um grande incêndio a destruiu em 5 de setembro de 2002. Sociedade, governo e entidades se mobilizaram para reeguer um dos maiores símbolos culturais do centro oeste. O IPHAN apoiou a restauração e a reinserçao do monumento na paisagem. As obras começaram em 2003 e a Matriz foi reinaugurada em 30 de março de 2006. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário continua como nasceu, simples, bela e verdadeira.

domingo, 16 de maio de 2010

A Alma Encantadora das Ruas - João do Rio


João do Rio (1881-1921, pseudônimo de Paulo Barreto) fez da crônica jornalística uma janela através da qual contemplava as glórias e as misérias do Brasil republicano. Em A Almna Encantadora das Ruas, reunião de textos publicados na imprensa carioca entre 1904 e 1907, ele percorre as ruas do Rio de Janeiro para reter a "cosmópolis num caleidoscópio". A cidade vivia um processo de transformação acelerada, passando de corte modorrenta a ambiciosa capital federal. Ela será o palco das perambulações de João do Rio, o dândi para quem o hábito de flantar definia um modo de ser e um estilo de vida. João do Rio saturava seus textos de reminiscências decadentistas, mas o olhar que fixava no presente era o de um observador que se abria para os tempos modernos.

Incidente em Antares - Érico Veríssimo


Publicado em 1971, Incidente em Antares é o último romance de Érico Veríssimo e se enquadra no estilo modernista, não só pelas inúmeras referências e fatos e pessoas da época atual, como também pela presença de ingredientes que configuram, no livro, o gosto modernista. De sentido claramente político, este romance tece, de um lado, o panorama sócio-político do Brasil contemporâneo; de outro, faz um fantástico julgamento dos vivos alguns mortos insepultos, numa Sexta-feira, 13 de dezembro de 1963.

A obra é, sem dúvida, como já citado, um romance. A primeira parte, contudo, dada sua linearidade e sucessividade episódica, lembra a espécie literária que chamamos de novela: cerca de um século de história fui cronologicamente, antes de o autor se deter na sua análise, em profundidade, da sociedade antarense.

Os fatos são narrados em terceira pessoa por um narrador onisciente e onipresente. destaca-se também no romance a análise da sociedade antarense, que tem obviamente conotação simbólica, objetivo esse, empreendido e executado com maestria pelo escrito.